Tradicionais, os atos de centrais sindicais e
movimentos sociais ganharão palco novamente na Lavagem do Senhor nesta
quinta-feira (12), em Salvador.
De acordo com o presidente da Central Única
dos Trabalhadores na Bahia (CUT-BA), Cedro Silva, o protesto vai reunir as
entidades em uma manifestação contra as reformas da Previdência e Trabalhista
propostas pelo governo federal e também questões dos cenários estadual e
municipal. O lema do ato promovido pela CUT será “Muda, Brasil” e, entre as
reivindicações da central sindical, está o reajuste de servidores municipais e
mais investimentos da prefeitura de Salvador na área da saúde.
“Vamos levar para as ruas o protesto contra a
reforma Trabalhista, Previdenciária, a saída da Petrobras da Bahia. Estão
vendendo os campos terrestres, a refinaria Landulfo Alves, com isso o estado da
Bahia perde mais de R$ 20 bilhões anuais de receita do ICMS. O governador
precisa tomar providências”, afirmou Silva em entrevista ao Bahia Notícias.
Os
manifestantes também pedirão eleições diretas no país. “A gente acredita que
não estamos vivendo um regime democrático. O presidente não foi eleito pelo
voto. Ele está desmanchando a Constituição brasileira. Está acabando com
investimentos no social, com medidas que diminuem a cada dia mais investimentos
em Educação e Saúde. Isso é um crime”, criticou.
O presidente da entidade afirmou também “não
ver problema” em se juntar a partidos de oposição nos atos, apesar de não haver
previsão. “As pautas são as mesmas. O mesmo interesse que eles têm na
legalidade democrática, por mais investimento no social e contra tantas
privatizações nós temos”, defendeu.
Já a presidente da Federação do Trabalhadores
Públicos do Estado da Bahia (Fetrab), Marinalva Nunes, que também participará
do protesto unificado, discorda da aglutinação a partidos políticos. “Nada
disso. Nosso bloco são os sindicatos, a federação e centrais”, refutou. Na
pauta de reivindicações da entidade, semelhante à da CUT, está à campanha
salarial dos servidores do estado.
“Nós
não tivemos reajustes no ano passado e não tem previsão de reajuste este ano.
Queremos chamar atenção para isso”, disse Marinalva.
Fonte: Bahia Notícias
Tópicos:
Polícia