COLUNA - Política do bem, por Rildo Rios



A política está em nosso cotidiano como o oxigênio está no ar que respiramos, ela é essencial para o desenvolvimento humano de um lugar e das pessoas. Um caminho difícil de trilhar, pois são muitos os obstáculos e problemas cruciais que precisam – se enfrentar com coragem e determinação.

É difícil se fazer uma política do bem, quando os operadores do processo político andam na contramão do ciclo evolutivo da raça humana, talvez sejam as dificuldades de algumas pessoas entenderem que o mundo gira em torno de todos, e que centralizar os interesses ao seu redor, com individualismo e egoísmo, possa colocar pedras no caminho da boa política do bem, e não se consiga evoluir na construção de um mundo melhor e mais justo. É uma questão de comportamento moral e ético, de quem se propõe a participar dos movimentos políticos, é essencial respeito, honestidade, altruísmo e acima de tudo, visão da prática do bem comum ao seu povo.

Uma missão difícil pensar no bem comum, pois é natural do ser humano carregar o egoísmo consigo, e em muitos casos como disse Raul Seixas [...] “ evita um aperto de mão de um possível aliado”[...], e talvez muitos aliados ocultos poderiam cooperar para o desenvolvimento de ações que promovam o crescimento de um lugar, de uma nação.

A política do bem só poderá ser feita por gente do bem, e para gente que pensa no bem de todos, parece utopia, mas é preciso sonhar e acreditar na mudança e na evolução humana das pessoas, e trilhar um caminho novo sem ostentar superioridade e se auto definir líder ou salvador da pátria, pois a construção de novos caminhos precisa ser democrática, ouvir os colaboradores e o povo, para assim quem sabe se conquistar uma liderança sem maquiagem e sem demagogia, pois sozinho, sem humildade e respeito não se consegue chegar muito longe ao destino, ficando perdido à beira do caminho.

Então, vamos planejar e projetar dias melhores para um futuro diferente, consertando os erros e fortalecendo os acertos, refletindo os passos errados do passado, e fazendo algo novo no presente, para ter – se um pressuposto necessário na construção quem sabe de uma nova história, com novas ideias, novos projetos para um mundo um pouco melhor. Olhando firme as pessoas, em especial os injustiçados, esquecidos, discriminados e excluídos da sociedade, sem ao menos serem ouvidos por quem promete fazer milagres impossíveis, às custas dos sonhos de um povo sofrido e oprimido, pelas injustiças históricas que assolam a humanidade.

Rildo Rios

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