Coluna - O menino e o outro menino, por Rildo Rios

O pão me foi levado
Ainda me resta o trigo
Ao usurparem meu sonho
Em Deus eu tenho abrigo
Vou plantar a esperança
Pra colher a gratidão
Vou regar com muita paz
Para não viver em vão
E a fonte que dá a vida
Aos corações de alegria
Vejo sempre o alimento
Que colherei um dia
E se na hora da colheita
Eu estiver a viajar
Restará a outra pessoa
Para a vida renovar
Mas se estiver aqui
Ou em outo lugar do bem
Estarei esperando o novo
Pois o velho já não vem
Quem deixou de alimentar
Eu e o menino chorão
É aquele outro menino
Com a alma de ladrão
Pois roubou a confiança
De quem só quer o bom
Castiga com seus algozes
Quem nunca sai do tom
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