Justiça decreta prisão de capelense suspeito de matar ambulante fatimense em Copacabana





O delegado titular da Divisão de Homicídios da Capital, Fábio Cardoso, informou que a Justiça do Rio decretou a prisão temporária de Irisvaldo de Souza Santana, de 23 anos. O suspeito foi identificado como o autor de quatro tiros que mataram o vendedor de cangas Odair dos Santos, de 31, na praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio, no último sábado (23).

Os investigadores da DH-Capital já estiveram no Morro do Chapéu Mangueira, no Leme, na Ilha do Governador, e também em uma favela no Recreio dos Bandeirantes para tentar encontrar Irisvaldo. O suspeito, no entanto, permanece foragido. Assim como a vítima, o suspeito, identificado pela DH nesta segunda, também trabalhava nas areias há 15 anos.

"O motivo do desentendimento foi uma briga pelo ponto de venda dos produtos que comercializam biquínis e cangas em Copacabana. Este desentendimento já vinha de três meses atrás, inclusive por causa dos preços dos produtos. A DH-Capital está fazendo diligências desde sábado para localizar e prender o autor, que hoje é considerado foragido", explicou o delegado. ( Veja também Fatimense é morto a tiros em praia no Rio de Janeiro )
Odair foi morto a tiros no trecho que fica entre as ruas Bolívar e Barão de Ipanema. A Polícia Militar afirmou que agentes do 19º BPM (Copacabana) foram acionados para o caso e a vítima chegou a ser levada para o Hospital Miguel Couto, mas não resistiu aos ferimentos.

Segundo o delegado, pessoas que têm informações que ajudem a localizar Irisvaldo – também conhecido como Íris – podem entrar ligar para o telefone da própria DH-Capital (2333-6393) ou para o Disque-denúncia (2253-1177).



Irmão se emociona

O irmão de Odair, Jeruso dos Santos, disse que a vítima trabalhava como vendedor nas praias há 15 anos e morava na Ilha do Governador. Desesperado, ele questionou a falta de segurança em plena Zona Sul e cobrou punição ao assassino de seu irmão.


"Meu irmão não tinha problemas com ninguém, sempre trabalhou aqui e tiraram a vida dele banalmente, isso é muito absurdo! Ele armou a tenda dele para trabalhar aqui em frente ao [hotel] Pestana", lamentou Jeruso, contando ainda ter sido informado por testemunhas de que duas ou três pessoas teriam envolvimento na morte de Odair.
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