Um homem de 34 anos foi preso suspeito de ter
estuprado uma jovem de 18 anos dentro de uma boate no município de Jacobina, no
norte da Bahia. O caso teria ocorrido na madrugada de domingo (31). O suspeito,
identificado como Marcus Machado, negou à polícia que tenha cometido o crime e
afirma que a relação sexual foi consensual.
Em entrevista Karen Dantas, uma amiga da vítima,
contou que ambas estavam na casa de shows com um grupo de amigos. Em
determinado momento da madrugada, a jovem teria ido ao banheiro e demorado para
voltar.
“Achei estranho e fui procurar. Sentei um pouco
para ver se ela vinha ao meu encontro. Tem uma área de lanches. Eu sentei lá.
Aí, eu ouvi de longe a voz dela falando ‘para’. Quando vi, ela estava em um
beco, na porta da saída de emergência, ele em cima dela. Ela estava
ensanguentada”.
Karen conta que não tinha amizade, mas já conhecia
o suposto agressor, que é um morador da cidade de Jacobina. Antes da situação,
ela diz que o rapaz teria cumprimentado, inclusive, um dos integrantes do grupo
de amigos da jovem que denunciou o estupro.
Karen explica ainda como teria ocorrido a abordagem
do suspeito à amiga, antes da suposta agressão. “Ela [vítima] disse que saiu do
banheiro e começou a nos procurar. Ela encontrou com ele [suspeito] e
perguntou: Você viu? Ele disse que sim, pegou mão dela e levou para um beco
escuro, na saída de emergência”, detalha.
Ao encontrar a amiga com o suposto agressor, Karen
afirma que pediu socorro. “Comecei a gritar e ele saiu rindo”. A amiga diz
ainda que a jovem foi levada para o hospital com muito sangramento.
O coordenador da Polícia Civil de Jacobina (16ª
Coorpin), Eduardo Brito, que confirmou a prisão do suspeito em flagrante diante
da comprovação da relação sexual e da denúncia de estupro. O delegado
ressaltou, entretanto, que Marcus Machado negou o crime e disse, em depoimento,
que o ato sexual foi consentido.
Brito informou ainda que ele irá passar por
audiência de custódia, na terça-feira (2), quando a Justiça deve decidir se irá
responder à acusação em liberdade. A reportagem também tenta localizar os
responsáveis pela boate para um posicionamento sobre a segurança dentro do
estabelecimento.
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