Caminhoneiros continuam a greve em Capim Grosso



Nesta terça-feira, 22 de maio, aconteceu o segundo dia de paralisação dos caminhoneiros, na cidade de Capim Grosso. Os profissionais motoristas, fecharam as Brs, obstruindo o trânsito de caminhões, passagens vicinais foram interditadas com queima de pneus e ferro velhos de automóveis. Comerciantes locais estão ajudando com alimentos e água.

O Presidente da Cooperativa dos Caminhoneiros de Capim Grosso, Alberico Alves Oliveira, popularmente conhecido como Bobó, relatou que desde o dia 21, há paralização a nível nacional, “o aumento abusivo dos combustíveis que puxa toda a sociedade a ser penalizada, principalmente a classe de caminhoneiros e carreteiros. Por isso está justa reivindicação, no intuito de que o Governo Federal reveja todo esse aumento no petróleo brasileiro. Dessa maneira o movimento contará com o apoio da Cooperativa dos Caminhoneiros de Capim Grosso e toda federação”.  

Fabiano Emanuel Almeida, de 34 anos, atua no profissão de caminhoneiro a 10 anos, segundo ele “o aumento do preço do petróleo, vai refletir no mercado, açougue, padaria, ou melhor, em toda sociedade. Esperamos o apoio da população pois a greve é para o bem comum, essa conta quem paga é todo mundo”.

Geferson Felipe Junior, 46 anos, natural de  Governador Valadares é caminhoneiro a 22 anos, e aderiu a greve, “o movimento é justo e pacifico, é uma causa da sociedade e como os caminhoneiros representam a ponta da linha, tipo a maioria do transporte rodoviário que comanda o Brasil, o preço do diesel está incompatível, temos um reajuste diário, como os caminhões não estão circulando, vai afetar a sociedade por falta de alimento e combustível que já está praticamente escasso”, concluiu.
Os caminhoneiros informaram ao FR Notícias, que o movimento só acabará depois que houver uma negociação com o Governo Federal, pra redução do preço dos combustíveis.
Fonte: Ril de Beto
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