Idosa é assassinada em Serra Preta e sobrinho é acusado do crime


Joanita Maria Silva, 80 anos, foi assassinada com golpes de arma branca, na noite de segunda-feira (12), no povoado Soraya, zona rural de Serra Preta.

 

Ela foi gravemente ferida no peito e socorrida para uma unidade de saúde do município, aonde chegou sem vida. A informação passada para a polícia é de que um sobrinho dela praticou o crime.

 

A delegada Ludmilla Vilas Boas explicou que o acusado, o próprio sobrinho, sofre de transtorno mental e tem esquizofrenia. De acordo com as informações colhidas, no momento do jantar, o sobrinho teria ouvido vozes e praticou o crime contra a própria tia.

“A informação que nos chegou logo nas primeiras horas dessa manhã, é que esta senhora teria sido assassinada com dois golpes de faca, uma peixeira, na região do abdômen e que teriam sido desferidos pelo próprio sobrinho que tem transtorno mental e é esquizofrênico. Esse indivíduo estava residindo junto com a irmã na casa de Dona Joanita, quando disse que estava ouvindo vozes de que a irmã iria lhe matar.

 De imediato, essa irmã fugiu do local para buscar ajuda porque já sabia da condição de saúde dele e o estado de violência, mas acabou ficando só com ele e em seguida os populares informaram que a idosa teria sido morta pelo próprio sobrinho”, explicou.

Segundo a delegada, os próprios populares identificaram o acusado e realizaram uma tentativa de linchamento, deixando o indivíduo amarrado à disposição da Polícia.

 

“Desde que o fato aconteceu que os populares estavam procurando na própria região. Quando foi localizado, sofreu uma tentativa de linchamento e depois a comunidade informou à polícia que o acusado havia sido encontrado. Estamos concluindo os procedimentos de praxe para que ele seja encaminhado sob custódia, para depois realizar os exames de corpo e delito e será direcionado para o Conjunto Penal de Feira de Santana, onde já foi apresentada a prisão preventiva dele. Infelizmente se trata de uma pessoa que não fala nada com nada, uma pessoa que não tem mais condições de viver em sociedade por causa da gravidade da doença e o uso das medicações não fazerem mais efeito”, concluiu.

 

Fonte: Acorda Cidade


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