Jovens de Pintadas criam Comitê Solidário de Enfrentamento ao Covid-19


Com o objetivo de articular e propor ações de enfrentamento aos impactos do Coronavírus, jovens pintadenses criaram nesta terça-feira, 31, um Comitê Popular Solidário no município. O coletivo pretende contribuir na conscientização da população sobre o papel e responsabilidade de cada um no combate à pandemia, na disseminação de informações de prevenção e combate às fake news, na organização e apoio de ações voltadas para amparo às famílias em situação de vulnerabilidade social, no acompanhamento das ações do poder público, além da construção de propostas de garantia de emprego e renda das famílias.

Apesar de Pintadas não registrar nenhum caso da doença, as medidas de contenção que têm sido impostas em todo o mundo e no Brasil, como o isolamento social e a quarentena, ocasionam uma série de dificuldades, principalmente para trabalhadores informais, agricultores familiares, comerciantes e autônomos.

"Mesmo que os abraços estejam escassos, toda solidariedade é bem recebida. A fragilidade é um momento, não de abaixar as cabeças, mas de darmos as mãos. Essa é a proposta do Comitê Solidário e Popular. Agirmos juntos, diante das necessidades de saúde e econômicas da nossa cidade. Informar, orientar e contribuir”, afirma a farmacêutica Mazziely Rios, 24 anos.

O Comitê tem a participação de estudantes e profissionais de diversas áreas do conhecimento, mas visa mobilizar também representantes de organizações da sociedade civil e movimentos sociais, do poder legislativo e executivo, sindicatos e  igrejas, para fortalecer e ampliar os mecanismos de superação desta crise.

“Juntos, podemos contribuir com nossa cidade e ajudar o próximo. Quanto antes vencermos a doença, mais rápido vamos sair do isolamento social”, justificou Alessandro Lima, contador, 25 anos.

“É de extrema importância assumirmos o papel de indivíduos com responsabilidade social e que pensem no bem comum. Todos trabalhando para amenizar os efeitos dessa pandemia, uma vez que toda ação importa e cada pessoa deve fazer a sua parte. Por isso convido mais jovens a participarem deste movimento de conscientização, informação e ações”, destaca o jovem Jorge Júnior, estudante de 22 anos.
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