Adapta Sertão pretende tatuar 5 mil ovinos para facilitar no controle zootécnico


O Adapta Sertão está trazendo uma técnica para melhorar o controle zootécnico, através da identificação individual de animais por meio de tatuagens, que pode servir também para provar propriedade em casos de furtos.

 A iniciativa faz parte das ações desenvolvidas pelo modelo produtivo MAIS Cordeiro, que pretende realizar a marcação nas matrizes e reprodutores de criadores de médio a grande porte do Território Bacia do Jacuípe.

Essa técnologia, antes utilizada apenas em animais de alto rendimento e grande valor agregado, está sendo trazida pelo Adapta Sertão para o rebanho de corte, onde irá colaborar na seleção  dos animais através de orientação técnica  retirando os menos produtivos do rebanho para serem vendidos e substituídos por outros de maior produtividade.  

O Adapta Sertão, através do MAIS Cordeiro está atendendo 50 produtores com assistência técnica com foco em um módulo de 100 animais cada, um total de 5 mil matrizes com capacidade para produzir 10 mil cordeiros por ano, dando suporte no fornecimento de matéria prima para a o frigorifico da  FrigBahia.

Adapta Sertão

O Adapta Sertão é uma coalizão de organizações que atua no semiárido Brasileiro buscando viabilizar estratégias e tecnologias sociais para adaptação a mudança climática da agricultura familiar.    Tem como foco de atuação inicial o interior da Bahia, especificamente, o Território Identidade Bacia Jacuípe e municípios vizinhos. A meta é beneficiar diretamente um mínimo de 800 famílias até 2018.

O Adapta Sertão promove o cooperativismo como forma de desenvolvimento local e aposta no empreendedorismo para fazer frente aos desafios. Sua estratégia começa pela estruturação das propriedades rurais a partir do Modulo Agroecológico Inteligente e Sustentável (MAIS), que foi cuidadosamente desenhado a partir de experimentação e observação prática visando permitir às famílias agricultoras continuar a produzir alimentos também durante as secas anuais ou no caso de uma estiagem prolongada.

O acesso ao crédito, o beneficiamento e processamento adequado dos produtos, o estímulo a comercialização são as outras vertentes trabalhadas no modelo proposto.
O Adapta Sertão coloca também a disposição da agricultura familiar os recursos da pesquisa científica e a articulação de políticas públicas de modo a aprimorar a alocação de recursos técnicos, financeiros e humanos.

Depois de muita pesquisa, experimentação de campo e visitas técnicas nas unidades demonstrativas de agricultores baianos com vários níveis de desenvolvimento e inovação, o Adapta Sertão desenvolveu o MAIS. O MAIS surge de uma reflexão profunda para incluir o novo cenário climático no planejamento da produção agrícola e pecuária da região semiárida. De fato, cada bioma brasileiro está sendo afetado por uma mudança, seja falta ou excesso de chuva, que precisa de tecnologias e estratégias inovadoras de adaptação. O MAIS nesta perspectiva é um sistema pioneiro, pois olha à mudança do clima como oportunidade para fortalecer o cooperativismo, a pecuária e a agricultura regional.







ASCOM Adapta Sertão
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