No sábado (19), aconteceu na cidade de Feira de Santana um evento, intitulado de “Ato em defesa das políticas públicas da agricultura familiar e convivência com o semiárido,” o qual reuniu agricultores, representantes dos movimento sociais e diversos políticos, dentre eles o ex-presidente Lula que está em caravana pelo Nordeste.
O evento foi realizado pela ASA e pelo Fórum Baiano da Agricultura Familiar, na Estação da Música e segundo os organizadores, participaram cerca de 5 mil pessoas de vários municípios baianos.
De acordo com Celia Firmo, diretora geral do MOC uma das instituições organizadoras do evento, o ato foi organizado para celebrar os avanços da agricultura familiar nos últimos anos e denunciar as percas que o seguimento vem tendo.
“É importante reconhecer os avanços que a agriculta familiar teve a partir dos governos Lula e Dilma, através da lei da agricultura familiar de diversas políticas como PAA, PRONAF, a construção de cisternas, entre outras. E é preciso denunciar que essas políticas de convivência com o semiárido estão sendo destruídas, a gente não ver mais o governo federal investir nessas políticas,” Disse Celia.
Na ocasião Lula afirmou em seu pronunciamento que se o PT voltar a governar o Brasil fará muito mais do que já foi feito pela população e acompanhado da senadora Gleise Hoffman, presidenta nacional do PT, do governador Rui Costa, do ex-governador Jaques Wagner, Lula se disse perseguido.
"Eu sei porque eles estão perseguindo o PT e a mim. Tenho noção. E quero que vocês tenham noção de uma coisa: ‘Eu sou temente a Deus. A única coisa que não sou temente é aos homens. Gosto de resolver tudo democraticamente, conversando, dialogando. Essa gente resolveu infernizar a minha vida. Eu sou daqueles que vou exigir que os meus acusadores provem alguma coisa contra mim, com muita tranquilidade. E se o PT voltar a governar este país, a gente vai fazer mais do que a gente já fez”, disse Lula.
O ex-presidente ainda afirmou que o a população precisa tomar cuidado com o voto nas eleições do próximo ano.
“O povo tem que ficar mais esperto, é preciso saber de que lado eles estão. Não adianta querer melhorar e depois botar uma raposa pra cuidar do galinheiro”, afirmou no último evento da sua caravana pelo Nordeste na Bahia.
No discurso ele disse também que a “elite” tem medo” de que ele comande o país novamente, pois sabe que ele iria “cuidar do povo”.
“A gente aprendeu. Eles sabem que a gente tá maduro agora. Eles sabem que a gente sabe consertar esse pais”, provocou.
O ex-presidente também citou a volta do Brasil ao Mapa da Fome e criticou a taxa de desemprego no país. “14 milhões de desempregados pra eles e só um número. Pra gente, é um ser humano precisando de apoio. Acho que eles não gostam de quem gosta de pobre”, criticou.
Lula ainda voltou a negar que a caravana seja campanha eleitoral antecipada. “A caravana tem como objetivo conversar com o povo. Nosso programa não vai se feito com base em pesquisa eleitoral. A presidenta Gleisi Hoffmann pediu que todo estado elabore um programa, baseado na necessidade de cada estado”, rebateu.
Em outro momento do discurso, o petista falou novamente sobre a ordem judicial que suspendeu a concessão do título Doutor Honoris Causa, da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), a ele.
Lula criticou a decisão, afirmando que o juiz responsável “dispensou” a autonomia universitária, mas também provocou os opositores.
“Fizemos um ato muito importante na frente da universidade. E eu fui no Festival da juventude, meu título estava lá. Uma filha de quilombola, uma negra, ela era o meu título porque ela tinha tirado o diploma, feito doutorado”, exaltou.
A equipe do VR14 produziu uma matéria em vídeo sobre o evento e em breve será divulgada:
Veja as fotos:
A equipe do VR14 produziu uma matéria em vídeo sobre o evento e em breve será divulgada:
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Da redação do VR14
Jorge Henrique e Dell Brandão
Tópicos:
Política